O barulho chega a ser ensurdecedor e a névoa formada pelas gotículas d´água dá um certo ar fantasmagórico à paisagem, mesmo assim não há incômodo, apenas admiração diante de tanta beleza. Admiração, aliás, é a reação mais comum diante de Victoria Falls – as espetaculares cataratas localizadas na fronteira entre Zâmbia e Zimbábue, no centro-sul do continente africano.
Listada entre as sete maravilhas naturais do mundo, Victoria Falls ganhou o nome ocidental em 1855 quando foi descoberta pelo missionário e explorador britânico David Livingstone (1813-1873), que a batizou em homenagem à Rainha Victoria. Para as tribos locais, sempre foi Mosi-oa-Tunya – A fumaça que troveja –, descrição perfeita do que acontece quando as águas do rio Zambeze mergulham no abismo de 1.700 metros de largura e mais de 120 metros de profundidade. O estrondo das águas pode ser ouvido a 40km de distância, e a névoa, vista 50km além.